sábado, 9 de fevereiro de 2013

( Inspirado nas Crônicas de Gelo e Fogo)

Norte e sul divididos, vários reis em um só reino.

A aranha que tece suas teias por gerações,
Mantem firme no poder um fruto abominável,
Fruto de um leão com sua leoa,
Orgulho, poder e força tem ao seu dispor,
Ao seu bel prazer faz mal irreparável.

Jovem lobo que nos campos gelados
Passa a espada os inimigos,
Honra inabalável e braço forte,
Mas garoto se deixa levar pelos encantos,
Honra que se esquece no calor de um amor.

Irmãos conquistadores, o Rei e sua mão,
Levados deste mundo para ao trono ergur o leão.

Rezando pelos filhos à Mãe, agradece os vivos,
Chora os que pensa ter perdido.

Para lá de todo o mundo, toda a história perdida.

O Frio Branco que se aproxima, ergue do chão os Outros,
Derrubando todos os que vestem negro,
Voando assustados carregando seus clamores,
Os corvos buscam os reis.

"Asas negras, palavras negras" dizia-se
Pedidos de ajuda que chegam a todos, mensagens de desespero,
As palavras carregadas pelos corvos são assustadoras,
Mas não tanto quanto sem palavras um corvo mensageiro.

Sangue dos primeiros homens, sangue dos menores,
Todos perdidos, num festival de sangue,
Espadas que se cruzam num banquete real,
Se dilaceram para defender seu ideal.

Os Sete Antigos, os Sete Novos,
Senhor do fogo e o Outro.
Ritos que misturados forma todo esse misterio,
Incerteza depois dos mares,
Antes deles só tristeza.


Sabiamente diziam os lobos.

"O Inverno está chegando"

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